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Que venha a Reforma… antes tarde do que nunca!

21 janeiro, 2008

Por Amanda Moreira e Natália Oliveira

Às vésperas de completar dez anos, o Curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Uesb continua permeado por uma importante discussão ainda sem nenhum resultado concreto: a reforma curricular. Por estar inserido em uma área de constantes mudanças tecnológicas, teóricas e sócio-ideológicas, o curso deveria acompanhar essas novas realidades a fim de que seus estudantes recebessem uma formação profissional e acadêmica mais contextualizada que lhes permitisse atuar no mercado de forma ética, humanizada e conectada com as novas tendências comunicacionais. 

A reformulação da grade curricular, além de uma necessidade natural, é também uma exigência do Conselho Estadual de Educação-CEE desde o reconhecimento do curso em 2004, quando requisitou a incorporação das disciplinas de fotojornalismo e jornalismo online.  

Para essa reformulação acontecer é preciso o desenvolvimento de um projeto pedagógico com as alterações necessárias na grade que deverá ser apresentado ao Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE. Mas a questão ainda não saiu do âmbito dos debates e depende, inicialmente, da iniciativa do corpo docente que se mantém até hoje passivo diante de todas as reivindicações estudantis.  

Tendo em vista a lentidão no curso de Comunicação para a tomada de decisões em relação à reforma, esse momento torna-se oportuno não só para o acréscimo das disciplinas de foto e webjornalismo, mas, principalmente, para se repensar toda a grade do curso. Uma vez que, esta apresenta inadequações e carências perceptíveis que refletem diretamente na qualidade da formação dos estudantes. Exemplos são a pouca oferta de oficinas que preparem o estudante para a prática da profissão e algumas disciplinas que se confundem em suas ementas e propostas como Comunicação e Mercado Regional e Comunicação e Realidade Regional. 

Para essa tão urgente e bem-vinda reformulação curricular acontecer e, realmente, melhorar o ensino-aprendizagem no curso, ela deve ser acompanhada de mudanças estruturais e de pessoal, como a implantação de fato do laboratório de fotojornalismo planejada para desde 2005 e a contratação de mais professores.  

Enfim, diante da importância que é a reforma curricular do curso de Comunicação Social da Uesb, o momento pede seriedade e rapidez nas discussões das quais devem participar ativamente todos aqueles interessados na melhoria do curso para que, realmente, em março, tenha-se motivos concretos para se comemorar 10 anos. 

Veja o fluxograma do curso aqui: fluxograma-2007.pdf

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Matrícula da Uesb passa a ser totalmente on-line

21 janeiro, 2008

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Por Bruno Silva e Welder Dias

Foto: Iulo Almeida

Começa na próxima semana o processo de matrícula da Uesb. A novidade é que os alunos não enfrentarão mais os congestionamentos dentro do colegiado. Isso porque uma parceria entre a Pró-Reitoria de Graduação, a Secretaria Geral de Cursos, os Colegiados e a Unidade Organizacional de Informática (Uinfor) torna a matrícula para o próximo semestre letivo da UESB totalmente on-line. O novo sistema permite que o aluno faça a matrícula de sua própria casa ou em qualquer outro local com acesso à Internet, o que deve facilitar e agilizar o processo. Segundo Dárcio Rocha, Gerente de Desenvolvimento de Sistemas da Uinfor, a matrícula para o semestre 2007.2 deverá ser feita em três etapas:

1ª Etapa (28/01/08): Proposta

O aluno deverá efetuar a sua Proposta de Matrícula através do Portal Sagres nos endereços www.sagres.uesb.br ou www.uesb.br. Caso o aluno ainda não possua uma senha de acesso, é necessário cadastrá-la em seu Colegiado.

2ª Etapa (03/03/08): Conferência e/ou Reajuste da Proposta

O aluno deverá efetuar no Portal Sagres a Conferência e/ou Reajuste da sua proposta de matrícula. Se o aluno estiver regularizado, sua matrícula estará automaticamente concluída. Caso tenha pendências como ausência de notas ou problemas com a biblioteca, o aluno deverá cumprir a terceira etapa.

3ª Etapa (24/03/08): Conferência On-line e Reajuste Presencial

 Após resolvidas as pendências, o aluno vai conferir se sua proposta foi aceita. Em caso positivo, o processo estará concluído. Em caso negativo, deverá procurar o Colegiado. Cumpridas as etapas, o aluno deverá imprimir o comprovante de matrícula. Em seguida, apresentá-lo ao colegiado e à Secretaria Geral de Cursos para colhimento de assinaturas. Só assim, o comprovante terá validade.

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Em qual sigla se encaixa?

21 janeiro, 2008

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 Por Ian Kelmer

 Uma das dificuldades ainda encontradas por estudiosos na área da comunicação é estabelecer em quais fronteiras do conhecimento se delimita a habilitação em Jornalismo. No entanto, apesar dessa pequena confusão, há por parte do Ministério da Educação uma orientação para que os cursos de Jornalismo no Brasil se enquadrem na epistemologia das Ciências Sociais Aplicadas, aproximando-se das ciências jurídicas, econômicas e administrativas. O que nem sempre acontece.

Na Universidade Federal de Santa Catarina, por exemplo, o curso de Jornalismo é lotado no Centro de Ensino de Comunicação e Expressão, junto aos cursos de Letras, Cinema e Design. Já na Universidade de Brasília, o curso está fixado no Departamento de Jornalismo, o qual, ao lado do Departamento de Audiovisuais e Publicidade, faz parte da Faculdade de Comunicação.

Uma das primeiras medidas para a efetivação do curso de Jornalismo na Uesb foi a de estabelecer em qual seara iria se implantar o curso. Decidiu-se pelo Departamento de Filosofia e Ciências Humanas. “A gente quis compreender o jornalismo ligado mais à História, Antropologia, Sociologia. No nosso caso também não é só uma questão epistemológica, porque a gente já fazia parte do DFCH, já conhecia as pessoas. Então, é toda uma dimensão histórica, uma questão que segue outras tendências a depender do lugar, da experiência”, explica o professor José Duarte, um dos fundadores do curso.

Já para o diretor do DFCH, professor João Diógenes, existe a possibilidade do curso nem passar pelo DCSA. “O próprio Cnpq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) determina que os cursos de Comunicação sejam ligados às Ciências Sociais Aplicadas, seria no caso o DCSA. Mas está se tramitando na Universidade o desmembramento do DFCH e a criação de um departamento de Comunicação. Esse processo se retomou agora, no último Conselho Universitário”, relata o diretor. Apesar da disposição, a formação de um departamento específico demanda um novo curso na área e, assim, a contratação de mais professores. Uma realidade que ainda se mostra distante.  

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Atuação na pesquisa científica

21 janeiro, 2008

monografia.jpgFoto: Welder Dias

Consolidação da pesquisa científica em Comunicação depende de mais comprometimento 

Por Cássia Dias e Laiana Meira 

A pesquisa científica, assim como o jornalismo, é uma forma de produção de conhecimento em sociedade. Ela é o exercício primordial da prática acadêmica. No entanto, poucas são as pesquisas desenvolvidas no curso de Comunicação Social da Uesb. Dos onze professores da área, apenas quatro realizam algum projeto de pesquisa que estão concentrados em dois grupos. O NECCSOS (Núcleo de Estudos em Comunicação, Cultura e Sociedade) tem um caráter mais antropológico, e o NUPEJOR (Núcleo de Pesquisa em Jornalismo), criado recentemente, é o primeiro voltado para as práticas da profissão.  

Os benefícios da pesquisa são muitos. A estudante Flávia Mota, integrante do NUPEJOR, acha que “todo mundo sai ganhando: os estudantes que iniciam no mundo científico, os professores que podem colocar seus projetos em prática e a Universidade que aumenta sua representatividade”.  

Para o coordenador do Núcleo, professor Marcus Lima, “os professores precisam pesquisar e levar para a sala de aula os resultados das suas pesquisas pra incentivar os alunos a ingressar na Iniciação Científica”. O pouco comprometimento de professores e alunos tem sido um dos principais empecilhos à consolidação da produção científica.  

A realização do I Seminário de Pesquisa em Comunicação, além dos trabalhos de final de curso (produtos e monografias), também fazem parte dos esforços para efetivar a produção de conhecimento científico em comunicação na Uesb. As monografias e memoriais são encaminhados à biblioteca para ficarem acessíveis aos alunos. “Essa é também uma forma de valorizar o trabalho acadêmico dos estudantes”, afirmou Carmen Carvalho, professora de Jornalismo Impresso.

Saiba mais um pouco sobre os trabalhos de conclusão: trabalhos-de-conclusao-de-curso.doc

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Quadro docente

21 janeiro, 2008

por Diogo de Oliveira

Ana Cláudia Pacheco – mestre, auxiliar, 40h, ingresso – 11 / 01. Disciplinas 2007.1: Comunicação e Ética / Comunicação e Filosofia / Produção em Cultura. 

Anaelson Leandro de Sousa – mestre, assistente, DE, ingresso – 06/04. Disciplinas 2007.1: Análise e Produção de Narrativas Jornalísticas / Comunicação, Ecologia e Turismo / Comunicação e Política. 

Carmen Regina de Oliveira Carvalho – mestre, assistente, _h, ingresso – 11/03. Disciplinas 2007.1: Oficina de Jornalismo Impresso I. 

Cláudia Albuquerque de Lima – mestre, assistente, DE, ingresso – 02/03. Disciplinas 2007.1: História da Comunicação / Comunicação e Tecnologia. 

José Dirceu Campos Góes – especialista, auxiliar, DE, ingresso – 09/01. Disciplinas 2007.1: Oficina de Radiojornalismo I. 

Francis José Pereira – mestrando, auxiliar, 40h, ingresso – 12/01. Disciplinas 2007.1:  

José Carlos Silveira Duarte – mestre, adjunto, DE, ingresso – 03/85. Disciplinas 2007.1: Comunicação Jornalística / Teorias da Comunicação. 

Marcus Antonio Assis Lima – doutorando, assistente DE, ingresso – 09/06. Disciplinas 2007.1: Estudo de Produtos Comunicacionais / Teoria e Metodologia de Pesquisa em Comunicação 

Rubens Jesus Sampaio – especialista, auxiliar, 40h, ingresso – 04/02. Oficina de Telejornalismo I 

Fotos dos professores